quarta-feira, 28 de outubro de 2009

ANALDER LOPES: "SEMPRE BUSQUEI MOSTRAR MAIS DO QUE UM SIMPLES TRABALHO ACADÊMICO"

Foto: Michael Meneses
Yáskara Paz (7º período)

Fugindo da rotina estressante das redações, o jornalista Analder Lopes foi buscar refúgio em uma assessoria de imprensa achando que teria uma vida mais calma. Logo percebeu o engano. Caiu no meio do fogo cruzado da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro. Antes mesmo de se formar pela Estácio de Friburgo ganhou o 21° Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 2004. Nascido em Cambuci, interior do Rio de Janeiro, Analder veio ao campus Madureira para contar suas experiências profissionais.


Jiló Press - Quais são as suas atividades na Secretaria de Segurança?

Analder - Trabalho no Núcleo de Conteúdo onde fornecemos dados e alimentamos o site oficial da Secretaria de Segurança e o UPP Repórter (Unidade de Policiamento Pacificadora). O site das UPP’s é mais humanizado, que tem matérias voltadas para as atividades das unidades pacificadoras.


Jiló Press - Na atual crise que o Rio de Janeiro se encontra como fica a rotina da Assessoria da Secretaria de Segurança?

Analder - Uma loucura. O horário de atendimento é de 09:00 às 21:00, mas com esses acontecimentos ninguém obedece o horário querem confirmar operações. E muitos tem nossos telefones particulares. Então é pesado.


Jiló Press - Qual é a principal diferença entre o trabalho em uma assessoria e no jornal?

Analder - Achei que iria ter finais de semana quando fui para a Assesssoria, mas quando há brigas entre quadrilhas a coisa muda de figura. Se o Rio perdesse a sede das Olimpíadas 2014 iriam culpar a segurança, agora que ganhou o mundo inteiro quer informações. Desde que não caia um helicóptero, eu tenho meu final de semana garantido (risos).


Jiló Press - Qual foi a emoção de ganhar um prêmio profissional, junto com o Fernando Torres e a Alessandra Horto, ainda como estudantes?

Analder - Sempre busquei mostrar mais que um simples trabalho acadêmico. Queria que tivesse o peso para ser publicado no maior jornal do país. O tema foi prostituição, isso ainda é tabu, em Friburgo onde me formei, por ser uma cidade pequena foi difícil pegar detalhes.


Jiló Press - O que você acha da Semana de Comunicação, já que está do outro lado, como estudando?

Analder - É a primeira vez que sou convidado. Fiquei pensando no que falar, é algo novo para mim, quero passar a vocês tudo que eu queria ouvir na minha época. Não tínhamos facilidade que vocês têm hoje, participar da Semana trás experiência. Mesmo sem saber vocês estão sendo visto, e tem que olhar para o mercado ainda quando estudantes.

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