Foto: Efraim Fernandes
Yáskara Paz (7º período)Formado pela Estácio de Friburgo, ganhador do 21° Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 2004, ainda como estudante. É repórter 3G do jornal Extra e o idealizador jornalístico do “João Buracão”. Fernando Torres é um dos palestrantes do terceiro dia da Semana de Comunicação 2009.
Jiló Press: Como é ser uma repórter 3G (multimídia)?
Fernando: Um repórter 3G sai da redação com uma missão. Já saio apurando com o Laptop e o pegando informações preliminares sobre o assunto pelo telefone. Passamos flashs com texto, foto e vídeo. O grande desafio do 3G é fazer isso durante o dia para o on-line e ter algo inédito para o dia seguinte.
Jiló Press: Você já trabalhou na Assessoria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro e atualmente está no jornal Extra. Como você compara essas atividades?
Fernando: Na secretaria havia mais tempo para texto e edição, além de ter uma abordagem diferente. Você não tem concorrência.
Jiló Press: Você acha que um jornalista deve se especializar em uma editoria?
Fernando: Todo mundo me pergunta isso. O que me levou ao jornalismo foi o esporte, mas não cheguei a trabalhar na área. É bom se especializar, mas não quer dizer que você só vai trabalhar naquilo. O que vai ditar sua carreira é a oportunidade.
Jiló Press: Você é o idealizador jornalístico do João Buracão. Como é lidar com a febre que ele se tornou?
Fernando: Desde o dia 13 de fevereiro o João Buracão está todos os dias no jornal. A TV Globo contou a história dele, essa febre ajuda. Também teve o caso do seqüestro da equipe tudo isso causa visibilidade. Se estiver ajudando a tapar os buracos está tudo certo.
Jiló Press: Qual foi a emoção de ganhar um prêmio profissional, junto com o Analder Lopes e a Alessandra Horto, ainda como estudantes?
Fernando: Foi uma experiência sensacional. Tivemos um período de muita batalha, os alunos incorporaram o espírito junto com o professor Ricardo França. O verdadeiro prêmio foi a gente poder ir para a rua apurar.
Jiló Press: Qual a dica que você dá aos alunos que já vão entrar no mercado de trabalho? Fernando: Faça todas as tarefas acadêmicas da melhor maneira. Leiam muito, mais não só livros de jornalismo. Se você gosta de Crepúsculo, leia, vai ser um diferencial no seu texto.
Jiló Press: Como é participar da Secom como palestrante?
Fernando: Madureira é minha segunda casa acadêmica. Sempre que for convidado vou estar presente.
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