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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

TATIANA ARRUDA: "QUERO O QUE TODO MUNDO QUER, SER RECONHECIDA"

Foto: Michelle Freitas
Juliana Crespo (4º período)


Tatiana Arruda é formada em Produção Cultural. Fez pós-graduação em Comunicação Empresarial. Atualmente está cursando a faculdade de jornalismo e fazendo um MBA em Tv digital e novas mídias. Estagiou no CCBB, no museu da imagem do som na área de produção de evento. Entrou para TV Brasil para trabalhar na área de produção de eventos. Atualmente é coordenadora do setor de comunicação interna e do Boletim de Programação da TV Brasil.


JILÓ PRESS - Explique um pouco mais do seu trabalho na TV Brasil?

TATIANA: Lá fazemos comunicação interna de três maneiras: intranet, e-mails corporativos e mural. A nossa função e ligar a diretoria com os funcionários.


JILÓ PRESS - Você também trabalha na área de boletim de programação, como é realizado?

TATIANA: Pegamos as pautas das programações e transformamos em textos jornalísticos. Fazemos todos os tipos de programação, menos programas ao vivo e infantis.


JILÓ PRESS - Você estagiou no CCBB, como foi sua experiência lá?
TATIANA:
Realizava produção de eventos. A produção que mais gostei foi a exposição de Surrealismo, tinha muitas coisas envolvidas nesse evento.


JILÓ PRESS - Pelo trajeto da sua carreira profissional dá para perceber que sempre quando você entra numa atividade, você especializa no que esta fazendo. Por quê?

TATIANA: Acho que devemos fazer o que gostamos e temos facilidade, sempre gostei de produção e fazer textos. Quando entrei na área de assessoria direta, achei que precisava fazer algo para me especializar então fiz uma pós em comunicação empresarial e depois quando fui para comunicação interna resolvi iniciar a faculdade de jornalismo, para me especificar nas área. Agora estou fazendo uma MBA TV digital, acho que qualquer pessoa que queira fazer TV deve fazer esse curso, porque é uma área que não esta muito definida.


JILÓ PRESS - Qual é o seu objetivo profissional?

TATIANA: Quero o que todo mundo quer, ser reconhecida. Também desejo ganhar um prêmio com algum projeto que eu realize.

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CRIA DA CASA, MAYNA NABUCO AMA O QUE FAZ

Foto: Michelle Freitas
Juliana Crespo (4º período)

Mayna Nabuco formou-se em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá, Campus Madureira. Foi editora discente da agência de notícias Zunido (Estácio de Sá). Estagiou no IBGE e na CUFA. Realizou trabalhos freelancers para os clientes Banda Larga e Supermercados Guanabara. Em 2008 se tornou estagiária da TV Brasil, onde iniciou na área de assessoria de imprensa. Hoje, Mayna é contratada da emissora e atua no setor de comunicação interna.

JILÓ PRESS - Hoje um táxi foi te buscar para ser uma das palestrantes. Nas outras edições você estava aqui, trabalhando pela Mídia Impressa. O que você achou dessa mudança?
MAYNA -
Participei de todos os processos da SECOM, na primeira vez, fiz a parte de produção, nos anos seguintes já era estagiária da Mídia Impressa. Estou muito orgulhosa com esse convite, foi uma conquista. Mas mesmo assim é estranho... (risos)

JILÓ PRESS - Você estagiou no IBGE e na CUFA, fale um pouco de suas experiências.
MAYNA -
Em fevereiro de 2007, entrei na área de assessoria de imprensa do IBGE, lá é muito bom, pois você tem grandes contatos. Lá (IBGE) aprendi gostar de economia. No mesmo ano, fui convidada para cobrir um campeonato de basquete de rua da CUFA, a princípio essa cobertura ia ser online. Mas não conseguiram um ponto de internet, então tive que fazer tudo a mão e usar gírias que nunca tinha ouvido falar, e ainda repassar para uma pessoa pôr no ar. Foi uma loucura. Essas experiências me ajudaram bastante.

JILÓ PRESS - Fale como foi a sua entrada na TV BRASIL?
MAYNA -
No final de 2007, entrei no processo seletivo da emissora. Quando percebi que seria dinâmica de grupo pensei, nunca vou passar, foram passando as etapas, e eu sendo aprovada. Na ultima entrevista que foi realizada pela minha atual chefe TATIANA ARRUDA, recebi o telefonema de que tinha sido aprovada, logo após a entrevista, fiquei muito feliz. Iniciei em 2008 na área de assessoria de imprensa, pois já tinha experiência nesse departamento, depois fui transferida para o boletim de programação e então cheguei a área de comunicação interna, onde estou até hoje.

JILÓ PRESS - Você sempre quis TV?
MAYNA -
A TV era a última coisa que eu queria, mas agora, adoro meu trabalho.

JILÓ PRESS - Qual a área do jornalismo que você mais gosta?
MAYNA -
Adoro comunicação interna, essa área empresarial é o que eu mais gosto. Isso de fazer matérias todos os dias, a correria de uma mídia impressa não faz meu tipo.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

“O QUE VAI DITAR A SUA CARREIRA É A OPORTUNIDADE”

Foto: Efraim Fernandes
Yáskara Paz (7º período)

Formado pela Estácio de Friburgo, ganhador do 21° Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 2004, ainda como estudante. É repórter 3G do jornal Extra e o idealizador jornalístico do “João Buracão”. Fernando Torres é um dos palestrantes do terceiro dia da Semana de Comunicação 2009.

Jiló Press: Como é ser uma repórter 3G (multimídia)?
Fernando: Um repórter 3G sai da redação com uma missão. Já saio apurando com o Laptop e o pegando informações preliminares sobre o assunto pelo telefone. Passamos flashs com texto, foto e vídeo. O grande desafio do 3G é fazer isso durante o dia para o on-line e ter algo inédito para o dia seguinte.

Jiló Press: Você já trabalhou na Assessoria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro e atualmente está no jornal Extra. Como você compara essas atividades?
Fernando:
Na secretaria havia mais tempo para texto e edição, além de ter uma abordagem diferente. Você não tem concorrência.

Jiló Press: Você acha que um jornalista deve se especializar em uma editoria?
Fernando:
Todo mundo me pergunta isso. O que me levou ao jornalismo foi o esporte, mas não cheguei a trabalhar na área. É bom se especializar, mas não quer dizer que você só vai trabalhar naquilo. O que vai ditar sua carreira é a oportunidade.

Jiló Press: Você é o idealizador jornalístico do João Buracão. Como é lidar com a febre que ele se tornou?
Fernando:
Desde o dia 13 de fevereiro o João Buracão está todos os dias no jornal. A TV Globo contou a história dele, essa febre ajuda. Também teve o caso do seqüestro da equipe tudo isso causa visibilidade. Se estiver ajudando a tapar os buracos está tudo certo.

Jiló Press: Qual foi a emoção de ganhar um prêmio profissional, junto com o Analder Lopes e a Alessandra Horto, ainda como estudantes?
Fernando:
Foi uma experiência sensacional. Tivemos um período de muita batalha, os alunos incorporaram o espírito junto com o professor Ricardo França. O verdadeiro prêmio foi a gente poder ir para a rua apurar.

Jiló Press: Qual a dica que você dá aos alunos que já vão entrar no mercado de trabalho? Fernando: Faça todas as tarefas acadêmicas da melhor maneira. Leiam muito, mais não só livros de jornalismo. Se você gosta de Crepúsculo, leia, vai ser um diferencial no seu texto.

Jiló Press: Como é participar da Secom como palestrante?
Fernando:
Madureira é minha segunda casa acadêmica. Sempre que for convidado vou estar presente.

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VÍDEO: 2º DIA - MELHORES MOMENTOS NOITE

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PAIXÃO POR ESPORTE

Foto: Efraim Fernandes
Iasmin Simas (4º período)


O jornalista Vitor Pelajo estudou no campus Bispo da Universidade Estácio de Sá no semestre passado, e já trabalha como editor de textos da editoria de esportes da Tv Brasil. Ele fez estágio nos programas esportivos Estadium, Esporte Visão e, uma vez por semana é o editor do jornal de rede. Nesta entrevista ele fala sobre a importância do preparo e da informação para os futuros jornalistas.


JILÓ PRESS: Por quê você escolheu a carreira de jornalista?

VITOR: Porque sempre gostei muito de escrever. Comecei a fazer Educação Física por conta do esporte. Mas, ao longo da faculdade, percebi que aquela não era a forma que eu gostava de trabalhar com esporte. Quando fui a um estúdio de rádio e de televisão eu me encantei e descobri que era com aquilo que eu queria trabalhar. Então, fiz dois períodos das duas habilitações, mas depois descobri que eu queria trabalhar com esporte, mas escrevendo sobre o assunto.


JILÓ PRESS: Conte um pouco da sua carreira para nós.

VITOR: Eu descobri que na emissora onde trabalho ia abrir o processo seletivo, e a última vaga ficou entre uma menina e eu, e ela foi a escolhida. No momento fiquei muito chateado, mas ligaram-me três dias depois, e deram-me a notícia de que havia uma vaga disponível na área de pesquisa. Aceitei achando que seria mais fácil passar pra editoria de esporte se eu já estivesse lá dentro. E eu sempre lembrava ao responsável pelo esporte que se houvesse uma vaga disponível eu estaria lá para ocupar, eu o persegui por quinze dias. Fazia tudo pra ele me ver e ver que a próxima vaga do esporte era minha. Então, quinze dias depois abriu uma vaga e eu fui para onde queria.


JILÓ PRESS: Pelo fato de a faculdade particular oferecer uma boa infraestrutura, você acha que o aluno sai mais bem preparado para o mercado de trabalho?

VITOR: Com certeza, isso que você está fazendo é um excelente treinamento. Se tiver que enfrentar o mercado de trabalho, você já sai na frente de muita gente.Eu não tive oportunidade de fazer estágio na TV e na Rádio Estácio pois sempre trabalhei. Mas acho que é excepcional a oportunidade que a Estácio oferece aos alunos, porque eles treinam e, quando terminarem a faculdade, já vão estar prontos para o mercado de trabalho.


JILÓ PRESS: Para você, qual é a maior dificuldade que os alunos encontram assim que saem da faculdade para o mercado de trabalho?

VITOR: Em minha opinião é a falta de preparo do aluno, pois vejo muita gente mal preparada. Tive a oportunidade de ver as provas dos alunos na emissora onde trabalho, e eu vi como os estudantes estão encarando o mercado de trabalho. Vi também que muita gente não está nem um pouco preparada para enfrentar o mercado. Muitos não sabem escrever, não têm informação nenhuma, fazem prova para uma empresa sem saber nada do local onde querem trabalhar. Eu acho que a pessoa que lê, que está sempre preparada, que está se informando, que faz cursos extracurriculares, que fala mais de uma língua, está realmente se preparando para o mercado.

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RICARDO NAPOLITANO: "NO 7º PERÍODO TENTEI PELA ÚLTIMA VEZ O LANCE, ERA MINHA ÚLTIMA CHANCE DE SER ESTAGIÁRIO LÁ, USEI TUDO QUE SABIA A MEU FAVOR"

Foto: Daniella Barreto (4º período)
Juliana Crespo (4º período)

Formado em Jornalismo, pela Universidade Estácio de Sá, Campus Madureira. Ricardo Napolitano ingressou na primeira turma de comunicação do campus. Estagiou no NUCOM, nas áreas de fotografia e mídia impressa. No último ano de faculdade participou do processo seletivo do Lance!, e entrou como estagiário multimídia. Foi contratado e atualmente é o responsável pela cobertura do Fluminense.


JILÓ PRESS - Você trabalhou no NUCOM, agora foi convidado para ser palestrante e esta sendo entrevistado pelo núcleo. Como está sendo essa experiência?

NAPOLITANO - Acho engraçado, nunca estive nessa posição. É uma experiência nova. Acho muito boa esta valorização que a Estácio está dando aos antigos alunos. Fui da primeira turma de jornalismo do campus Madureira. Isso foi vantajoso, pois peguei todos os processos seletivos, sempre quis ficar na mídia impressa, mas antes disso quis ter uma noção de fotografia, saber como funciona essa relação com a imagem. E logo após o estágio de fotografia fui para mídia impressa, mas sempre fiz matérias e cobri a primeira semana de comunicação. É bom agora a Faculdade buscar os ex-alunos para palestrar, pois os universitários percebem, que quem já estudou ali como eles, já conquistou um pedacinho ao sol.


JILÓ PRESS - Todo garoto que gosta de futebol, sonha em ser jogador ou trabalhar com o esporte. Com você também aconteceu isso?

NAPOLITANO - Comigo foi um pouco diferente. Quando eu era pequeno sonhava em ser piloto de Fórmula 1, mas com o tempo fui mudando de idéia. Quando era da 8° série eu e um amigo decidimos fazer jornalismo para trabalhar com esporte. Eu olhava o jornal Lance! e falava para os meus amigos: Um dia vocês vão ver minha assinatura aqui.. O Lance! foi como um sonho para mim. Quando tentei no 7° período o processo seletivo, era minha última oportunidade de ser estagiário de lá, então fui com tudo, usei tudo que já havia aprendido ao meu favor.


JILÓ PRESS - Como funcionam suas funções no Lance!?

NAPOLITANO - Entrei como estagiário multimídia, e me colocaram nas duas primeiras semanas para cobrir os jogos do América e Madureira, porque já tinha experiência por causa da mídia impressa. Na terceira semana me transferiram para fazer cobertura do Fluminense. No Lance!, as coberturas de times funcionam com quatro jornalistas. Como na do Fluminense estava sobrando uma vaga, viram que eu me dei bem nas coberturas anteriores e então me transferiram. Agora sou “o cabeça” da cobertura do Fluminense.


JILÓ PRESS - Um jornalista hoje em dia precisa ser multimídia, como você também é. Como funciona fazer diversas funções?

NAPOLITANO - Quando você entra no Lance!, você tem que fazer tudo. Internet, jornal e rádio... No NUCOM você exerce um pouco isso. É necessário que o profissional de hoje saiba fazer um pouco de tudo. Mas, atualmente como sou “o cabeça” da cobertura do Fluminense, estou mais focado no jornal, apesar de ainda realizar atividades nas outras áreas.

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

DA MÍDIA IMPRESSA PARA TELEVISÃO

Foto: Leandro Santos

Yáskara Paz (7º período)


Do impresso para a Tv. Do Jornal do Brasil para O Linha Direta. Marcelo Ahmed conhece bastante o mundo do jornalismo. Se formou nos anos 90 pela UniverCidade. Passou pelos jornais O Dia, Última Hora, O Povo e Tribuna de Imprensa. Hoje (28/10) está no Campus Madureira da Universidade Estácio de Sá para participar de Semana de Comunicação 2009 e saciar a fome de informação dos estudantes.


Jiló Press - TV ou Impresso?

Marcelo - É uma pergunta difícil. Sempre gostei muito de impresso, mais agora é diferente de quando comecei a estudar. Hoje o papel do jornal é está em discussão no mundo inteiro. Talvez atualmente não escolhesse o impresso.


Jiló Press - Como é seu trabalho na Rede Globo?

Marcelo - Sou produtor especial de jornalismo investigativo da editoria Rio. Não tenho um programa específico. Faço matérias de repercussão que toma um tempo maior.


Jiló Press - Você saiu do JB para o programa Linha Direta da Rede Globo. Como foi lidar com a mudando de público?

Marcelo - O aprendizado na TV é diferente do impresso. O Linha Direta não tem a pressão do dia-a-dia, é como um especial, temos simulações.


Jiló Press - O que você acha da Semana de Comunicação?

Marcelo - Acho importante. Esse é o momento para os alunos discutirem o futuro. Ainda mais com a definição da não obrigatoriedade do diploma.

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ANALDER LOPES: "SEMPRE BUSQUEI MOSTRAR MAIS DO QUE UM SIMPLES TRABALHO ACADÊMICO"

Foto: Michael Meneses
Yáskara Paz (7º período)

Fugindo da rotina estressante das redações, o jornalista Analder Lopes foi buscar refúgio em uma assessoria de imprensa achando que teria uma vida mais calma. Logo percebeu o engano. Caiu no meio do fogo cruzado da Secretaria de Segurança do Estado do Rio de Janeiro. Antes mesmo de se formar pela Estácio de Friburgo ganhou o 21° Prêmio Nacional de Direitos Humanos em 2004. Nascido em Cambuci, interior do Rio de Janeiro, Analder veio ao campus Madureira para contar suas experiências profissionais.


Jiló Press - Quais são as suas atividades na Secretaria de Segurança?

Analder - Trabalho no Núcleo de Conteúdo onde fornecemos dados e alimentamos o site oficial da Secretaria de Segurança e o UPP Repórter (Unidade de Policiamento Pacificadora). O site das UPP’s é mais humanizado, que tem matérias voltadas para as atividades das unidades pacificadoras.


Jiló Press - Na atual crise que o Rio de Janeiro se encontra como fica a rotina da Assessoria da Secretaria de Segurança?

Analder - Uma loucura. O horário de atendimento é de 09:00 às 21:00, mas com esses acontecimentos ninguém obedece o horário querem confirmar operações. E muitos tem nossos telefones particulares. Então é pesado.


Jiló Press - Qual é a principal diferença entre o trabalho em uma assessoria e no jornal?

Analder - Achei que iria ter finais de semana quando fui para a Assesssoria, mas quando há brigas entre quadrilhas a coisa muda de figura. Se o Rio perdesse a sede das Olimpíadas 2014 iriam culpar a segurança, agora que ganhou o mundo inteiro quer informações. Desde que não caia um helicóptero, eu tenho meu final de semana garantido (risos).


Jiló Press - Qual foi a emoção de ganhar um prêmio profissional, junto com o Fernando Torres e a Alessandra Horto, ainda como estudantes?

Analder - Sempre busquei mostrar mais que um simples trabalho acadêmico. Queria que tivesse o peso para ser publicado no maior jornal do país. O tema foi prostituição, isso ainda é tabu, em Friburgo onde me formei, por ser uma cidade pequena foi difícil pegar detalhes.


Jiló Press - O que você acha da Semana de Comunicação, já que está do outro lado, como estudando?

Analder - É a primeira vez que sou convidado. Fiquei pensando no que falar, é algo novo para mim, quero passar a vocês tudo que eu queria ouvir na minha época. Não tínhamos facilidade que vocês têm hoje, participar da Semana trás experiência. Mesmo sem saber vocês estão sendo visto, e tem que olhar para o mercado ainda quando estudantes.

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VÍDEO: JOSÉ LUIS LARANJO, COORDENADOR LÍDER DE COMUNICAÇÃO DA ESTÁCIO DE SÁ

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APAIXONADA POR FOTOGRAFIA

Foto: Michelle Freitas
Karol Gonçalves (4º período)


Maíra Coelho, que já está concluindo a Faculdade de Fotografia da Universidade Estácio de Sá, trabalha atualmente como fotógrafa do Jornal do Brasil, além de realizar trabalhos para uma empresa de publicidade. Maíra teve a experiência de morar por sete anos no Amazonas, local que sempre a inspirou a fotografar e a ajudou a exercer a profissão, aumentando sua paixão pela fotografia.

JILÓ PRESS - Como você começou na carreira?

Maira Coelho - Bem... Comecei fazendo direito e não gostei. Mudei para fisioterapia e também não gostei. Daí, resolvi fazer a Faculdade de Fotografia. Comecei em 2001 e me mudei para Manaus. A única coisa que sabia fazer era fotografar. Voltei para o Rio de Janeiro e retornei para a faculdade de fotografia ano passado.

JILÓ PRESS - Por que você escolheu a fotografia?
Maira Coelho - Procurei várias profissões, mas não deu certo. Resolvi fazer fotografia e me apaixonei.


JILÓ PRESS - Qual a foto que mais marcou?

Maira Coelho - As fotos que eu tirei no Amazonas marcaram bastante a minha vida, o lugar é rico em imagens bonitas. Por lá, fotografei de tudo. Nunca imaginei que uma dia iria fotografar comunidades indígenas, pessoas que passam necessidades, muito sofrimento. Mas a foto que me marcou, sem dúvida, foi o primeiro defunto. Sonhei com ele meses (risos).


JILÓ PRESS - Você já viveu uma situação inusitada com a correria do dia a dia?

Maira Coelho - Várias! Trabalho com fotografia. Acho que a situação mais inusitada que já vivi foi entrar no Maracanã pela primeira vez e cobrir um jogo do Flamengo.


JILÓ PRESS - Qual o tipo de fotografia você mais gosta de fazer?

Maira Coelho - Etnografia. Quando lida com a sociologia.


JILÓ PRESS - Você sempre trabalhou com fotografia ou já atuou em outras áreas?

Maira Coelho - Não, só trabalho com fotografia.

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EX-ALUNA DA ESTÁCIO DE SÁ, ALESSANDRA HORTO BRILHA NO JORNAL O DIA

Foto: Flávia Queiroz
Juliana Crespo (4º período)


Alessandra Horto se formou em jornalismo pela Universidade Estácio de Sá, campus Nova Friburgo em 2005. Ela iniciou o curso de jornalismo em 2001, na unidade da Rua do Bispo, no Rio de Janeiro. Depois se mudou para Nova Friburgo onde concluiu o curso. Foi colaboradora da Rádio Estação e da Mídia Impressa da Estácio. Estagiou na Associação Comercial de Nova Friburgo e atuou na Fábrica de Rendas Arp e na Firjan. Atualmente trabalha na coluna do Servidor, do jornal O Dia.


Jiló Press - Você colaborou no NuCom da Universidade Estácio de Sá, você considera que foi importante para sua trajetória no mercado de trabalho?

Alessandra Horto – A Estácio contribui bastante para o mercado de trabalho. Ela oferece aulas práticas, e te dá oportunidades de realizar tarefas referentes à sua área. E isso, quando você está iniciando sua trajetória no mercado, se torna um grande diferencial. Você já sai preparado, não sai só com teoria.


Jiló Press - Como foi sua trajetória até se tornar uma reconhecida colunista?

Alessandra Horto - Quando fui para Nova Friburgo, me inscrevi no CIEE, e deixei as áreas que gostaria de atuar. Fui chamada para estagiar na Associação Comercial de Nova Friburgo, na área de assessoria de imprensa, onde permaneci durante dois anos. Foi uma experiência muito boa, pois conheci o outro lado da moeda....o outro lado da relação, jornalista e assessor. Ao me formar, participei de vários processos seletivos: da Infoglobo aonde cheguei até a sétima etapa do processo seletivo, e fui dispensada; participei também do processo do O Dia só não entrei, porque ainda faltavam seis meses para me formar.eles gostaram muito de mim, mas pediram para eu aguardar. Após um ano de formada, recebi um convite (O DIA) para ser repórter do caderno de informática. Atuei no caderno de economia e recebi o presente, a coluna do servidor.


Jiló Press - O que é a Coluna do Servidor?

Alessandra Horto - A Coluna do Servidor é um ponto de referência dos servidores públicos do Rio de Janeiro. Serve como um apelo dos servidores, o último recurso; eles recorrem ao jornal quando não possuem mais opções. É um trabalho muito bacana, tem foco social, resolve o problema dessas pessoas.


Jiló Press - O que você faz na sua coluna para se diferenciar da concorrência?

Alessandra Horto - Só existem dois jornais que possuem esse tipo de coluna, o Extra e O Dia. Todos os dias você tem que correr atrás de um furo, tentar algo novo. Buscar algo que possa ajudar alguém. A sensação de ser exclusivo, de ser manchete de jornal é muito gostosa.


Jiló Press - Por ter uma coluna, você considera que chegou ao seu objetivo, no ponto alto da sua profissão?

Alessandra Horto - Nunca pensei no que queria ser, e nem penso aonde quero chegar. Não paro de tentar me superar; só porque ganhei uma coluna e sou reconhecida por muitas pessoas não significa que cheguei ao meu topo. Estou muito focada neste momento, para ficar cada vez mais reconhecida no jornalismo.

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